sábado, 18 de maio de 2013
Cristo Divino e Humano
Cristo Divino e Humano
A pessoa de Cristo sempre foi alvo de discursões, uns contras e uns a favor, alguns duvidam da sua divindade e outros da sua humanidade.
Através deste trabalho procuro
demostra um pouco da crise envolvendo as duas naturezas de Cristo; a máxima
"vere Deus vere homo" tem sido submetida a rigorosas críticas, que
vêm desde os primeiros séculos, até culminar, no século XIX com ataques mais
robustecidos pelo racionalismo.
Assim, o desenvolvimento da Cristologia seguiu caminhos que não
foram plácidos . A Cristologia de Schleirmacher sugere um Cristo bem mais
próximo de nós, sem, contudo, deixar de ser o objeto de nossa fé e culto.
A Igreja compreendeu a filiação do Cristo como uma relação
metafísica entre o EU preexistente de Cristo e Deus, inferindo daí a união do
ser com uma verdadeira natureza humana.
A Cristologia do Esvaziamento foi outra forma de pensamento
modernista de grande influência no século XIX. Esta idéia de Cristo
esvaziando-se de sua divindade serviu-se de ponto de partida a um novo
movimento Cristológico: A fórmula "duas naturezas numa pessoa". A
Teologia da Kenosis ensina, pois, que o Logos asarcos (o verbo não encarnado) teve
que despir -se total ou parcialmente de sua Divindade. Thamansius, conceituando
Kenosis, diz que é "a troca de uma forma de existência por outra".
Distingue ele entre atributos imanentes e relativos. Os imanentes permanecem no
Verbo encarnado, mas os relativos são esvaziados. A Teologia da Kenosis nasceu
do objeto de uma visão racional sobre a unidade da autoconsciência de Cristo.
Esta doutrina contradiz totalmente a doutrina da Igreja. Ela não oferece melhor
solução para tirar a Igreja do seu embaraço dogmático.
O fim colimado pelos Evangelhos é provocar a fé em Jesus e não
esclarecer a biografia do Cristo histórico. O NT apresenta mitologicamente a
história de Cristo. Ele é, por um lado, o Filho de Deus, ser Divino,
preexistente, ou seja, uma figura mitológica; por outro lado, e de maneira
simultânea, ele é um homem histórico, Jesus de Nazaré, que viveu no tempo e no
espaço. Deste modo, ao lado da cruz histórica, temos a Ressurreição mitológica.
O apóstolo Paulo aponta a ressurreição de Cristo como um fato
objetivo, sustentando em sua fidedignidade histórica referência a múltiplas
testemunhas. O Apóstolo baseia, antes de tudo, a fé nos fatos, na Encarnação,
na preexistência, na ressurreição do Verbo. Bultmann reconhece que no Novo
Testamento, é questão de preexistência, de Encarnação, de Ressurreição
histórica e de Ascensão. Ele rejeita a historicidade destes fatos "que não
passam de mitos". (!)
A resposta da Igreja, foi a de defender tanto a Humanidade quanto a
Divindade de Cristo. Com este objetivo, foram vários os concílios que surgiram
com o objetivo de livrar a Igreja de hereges como Ário, Apolinário, Nestório e
Eutiques.
Segue uma síntese destes conselhos
SÍNTESE DOS SETE
CONCÍLIOS ECUMÊNICOS
1. Nicéia,
325
Assunto: A Natureza de Cristo dentro da Trindade.
Personagens: Ário, de Alexandria; Alexandre, de
Alexandria; Eusébio de Nicomédia.
Resolução: O imperador Constantino, chamou os bispos
para Nicéia. Mais de 300 bispos se fizeram presentes. O credo oferecido por
Eusébio de Cesaréia foi rejeitado. Escreveu-se o credo de Nicéia, com as
declarações “gerado, não feito... consubstancial com o Pai (homo-úsios)”. Foram
rejeitadas frases arianas, tais como “havia tempo quando ele não era”, e “feito
do que não era”. Foram exilados os poucos que não aceitaram a fórmula nicena. A
unidade eclesiástica foi o grande objetivo do imperador.
2. Constantinopola,
381
Assunto: O modo em que a humanidade e a divindade se
relacionam em Jesus Cristo. Conflito entre a escola de Alexandria (alegorista)
e a de Antioquia (literalista).
Personagens e
Ensinos: Apolinário, bispo
de Laodicéia na Síria... disse que Jesus teve corpo e alma humanos, mas que não
teve espírito (mente) humano... no lugar do espírito (mente) humano estava o
“Logos”. Deste jeito, Apolinário procurava destacar a unidade de Jesus e não a
dualidade, pois “não existem dois Filhos de Deus” . Do outro lado, Damário,
bispo de Roma, e Gregório de Nazianzo (um dos grandes capadócios) argumentaram
que Deus salva o homem na sua totalidade... corpo, alma e espírito (mente). Na
sua encarnação, Cristo juntou-se ao espírito humano para salvá-lo. Sem tal
união, o espírito do homem não seria salvo. Deste jeito, destaca-se mais a
dualidade de Cristo... espírito humano e espírito divino.
Resolução: Houve vários sínodos que se pronunciaram contra
o apolinarismo, e este foi condenado, por fim, neste 2º concílio
ecumênico em Constantinopola . Este concílio também re-afirmou as decisões de
Nicéia contra o arianismo.
3. Éfeso,
421
Assunto: O modo em que a humanidade e a divindade de
Jesus Cristo se relacionam... qual foi a maneira de Jesus Cristo vir ao mundo,
e qual foi a sua natureza na encarnação. O termo mais controvertido foi
“theótokos”, termo aplicado a Maria e significando “mãe de Deus/genitora de
Deus”.
Personagens e
Ensinos: Nestor e Anastácio
de Constantinopola, Diodoro de Tarso, Teodoro de Mopsuéstia... ensinaram a
plenitude da natureza humana em Cristo (como sempre foi o ensino da escola de
Antioquia). Nestor, afirmou a presença em Cristo de duas pessoas, e não somente
de duas naturezas. A união que existe entre a pessoa humana e a pessoa divina é
uma conjugação ou “união moral”,. Do outro ladi, Cirilo de Alexandria, com o
apoio de Celestino I, bispo de Roma. Eles argumentaram que simples união moral
entre Deus e um ser humano não pode nos salvar.
Cirilo, era ciumento e tinha ambição inescrupulosa, querendo
abalar os patriarcados de Antioquia e Constantinopola.
Resolução: Concílio ecumênico, convocado pelo imperador.
Concílio aconteceu em circunstâncias de confusão. Em junho, sessão liderada por
Cirilo, e dominada pelos bispos do Egito, condenou e depôs a Nestor. Em
julho, João de Antioquia com seus seguidores (todos chegados atrasados)
condenaram e depuseram Cirilo e seus seguidores. Em agosto, os legados papais
(também chegados atrasados) juntaram-se a Cirilo e seus bispos, e declararam
deposto não somente Nestor mas também a João. Ao mesmo tempo condenaram o
pegianismo. Mais tarde Cirilo e João fizeram um acordo, mas Nestor não foi
convidado a participar e ficou exilado até a morte.
4.
Calcedônia, 451
Assunto: A humanidade e a divindade de Cristo. A questão
de uma natureza ou duas.
Personagens e
ensinos: Da escola de
Alexandria... Dióscoro, bispo de Alexandria. Êutico, abade em Constantinopola,
mas partidário do falecido Cirilo de Alexandria; Crisápio, capelão do imperador
em Constantinopola e político poderoso. Êutico, negou que Cristo existisse em
duas naturezas depois da encarnação e que fosse “consubstancial conosco”
(da mesma natureza que o homem) por causa da sua humanidade. Da escola de
Antioquia... Flaviano, bispo de Constantinopola; Pulquéria, irmã do imperador,
e Marciano, marido de Pulquéria... com o apoio de Leão, o Grande, bispo de
Roma.
Resolução: Este concílio, foi convocado em
substituição a um concílio realizado em Éfeso, em 449, que foi presidido
por Dióscoro... Êutico foi reabilitado e Flaviano foi condenado.
Dióscoro, recusou ler carta doutrinária de Leão (“O Tomo”). Flaviano, foi
batido e pisado, e morreu poucos dias depois. Leão chamou o concílio de Éfeso
de “conciliábulo de ladrões”. Depois da morte do imperador, Pulquéria e
Marciano convorcaram este novo Concílio em Calcedônia, 451. Estiveram presentes
520 bispos. Condenaram a Êutico e a Dióscoro. O Tomo de Leão foi lido e
aprovado com aclamação. A definição aceita foi a de existir: “duas naturezas em
uma só pessoa”.
5.
Constantinopola (2º) , 553
Assunto: O modo em que a humanidade de Cristo se relaciona
com a divindade. Os “monofisitas” afirmavam que Cristo tinha uma só natureza.
Personagens, Ensinos e o
curso de eventos: A
política imperial e a teologia oficial produziram confusão eclesiástica.
1. Egito e Síria, as províncias mais ricas do oriente e do império, tendiam cada vez mais para o mofisismo (uma só natureza em uma só pessoa)... mas a teologia oficial da igreja era, “duas naturezas em uma só pessoa” (Concílio de Calcedônia, 451).
2. Egito e Síria, com problemas sociais, políticos e econômicos, se distanciavam da política de Constantinopola, e isso aumentou a tendência de rebelar-se na área teológica.
3. Basílisco, imperador (475-476), quis condenar o Concílio de Calcedônia, para tentar ganhar de volta os rebeldes do oriente.
4. Zenon, imperador 476-491, publicou em 482, um edito de união (O Heníticom) com o apoio de Acácio, bispo de Constantinopola... mas, em vez de unir todos os cristãos, ele conseguiu dividir os monofisitas liberais e conservadores, e afastou a Igreja do ocidente.
5. Félix III, bispo de Roma 483-492, achou que o imperador não tinha direito de intervir em assuntos teológicos. Félix acabou excomungando Acácio de Constantinopola em 485, e o cisma (o chamado “Cisma de Acácio”) durou até 519. Em 519, o imperador Justino e Hormisdas, bispo de Roma, reafirmaram o Concílio de Calcedônia, assim acabando com o Cisma de Acácio.
6.Em 519, o imperador Justino e Hormisdas, bispo de Roma, reafirmaram o Concílio de Calcedônia, assim acabando com o Cisma de Acácio.
7. Justiniano, imperador 527-565, tentou reconciliar os cristãos do oriente e do ocidente. Ele pensou que não devia condenar o Concílio de Calcedônia, mas que podia agradar aos rebeldes monofisitas por meio de condenar três teólogos cujos escritos serviram de base para algumas frases na declaração de Calcedônia... Teodoro de Mopsuéstia, Teodoreto de Ciro, e Ibas de Edessa. Esta condenação foi conhecida como a “Condenação dos Três Capítulos”. Teve bom êxito no oriente, sendo aceito por Severo, bispo de Antioquia... mas dividiu o ocidente, e foi rejeitado por muitos bispos.
Resolução: O Concílio manteve a Condenação dos Três
Capítulos, e representou os interesses do imperador. O papa, e a Igreja do
ocidente, não quiseram aceitar, mas acabaram cedendo e conformando-se às
decisões do Concílio.
6.
Constantinopola (3º), 680-681
Assunto: O monotelísmo... afirmou que Cristo tinha duas
naturezas, mas uma só vontade.
Personagens e
Ensinos: Sérgio, bispo de
Constantinopola, em princípios do século, fez a última tentativa de ganhar de
volta os monofisitas. Ensinou que, apesar de ter duas naturezas, Cristo tinha
uma só vontade, a divina. Honório, bispo de Roma, deu seu apoio a este ensino.
Resolução: Concílio, muitos anos depois... Sérgio e
Honório tinham morrido, mas o ensino ainda estava vivo e causando controvérsia.
O Concílio condenou Sérgio e Honório e outros monotelitas
Este fora os Conselhos que procuravam dar
entendimento sobre Cristo e Sua natureza, porém um estudo mais aprofundado
sobre Cristo e visto na Cristologia, entretendo ainda e básico por tudo que
Jesus é, mais podemos resumir este estudo com um pouco que a cristologia ensina
sobre Cristo.
Lemos em Jo 1:14 que o Verbo se fez carne. Não devemos
entender com isso que o Verbo foi transformado em carne ou misturado com carne,
e sim que escolheu para Si mesmo um templo formado pelo ventre de uma virgem,
no qual habitar; e que Aquele que era o Filho de Deus ficou sendo o Filho do
Homem, não pela confusão da substância mas sim pela unidade de pessoa.
A NATUREZA HUMANA
DE CRISTO
Natureza humana
- Feito de Mulher (Gl.4:4; Mt.1:8).
- Feito da Semente de Davi:
a) Sem
(Gn.9:27)
b)
Abraão (Gn.12:1-3)
c)
Isaque (Gn.26:2-5)
d)
Jacó (Gn.28:13-15)
e)
Judá (Gn.49:10)
f)
Davi (IISm.7:12-16)
Crescimento e Desenvolvimento Naturais
- Vigor Físico (Lc.2:52)
- Faculdades Mentais (Lc.2:40)
- Aparência pessoal (Jo 4:9)
Natureza humana completa
- Corpo (Mt.26:12)
- Alma (Mt.26:38).
- Espirito (Lc.23:46)
Limitações humanas
Limitações Físicas:
- Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28).
- Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5).
- Fome (Mt.21:18).
- Sede (Jo.19:28).
- Sofrimento e Dor (Lc.22:44).
- Sujeição à Morte (ICo.15:3).
Limitações Intelectuais
- Precisava Crescer em Conhecimento (Lc.2:52)
- Precisava Adquirir Conhecimento pela Observação (Mc.11:13)
- Possuía Conhecimento Limitado (Mc.13:32)
- Limitações Morais (Hb.2:18;4:15)
Limitações Espirituais
- Dependia das Orações (Mc.1:35)
- Dependia do Espirito Santo (At.10:38; Mt.12:28)
Nomes humanos
- Jesus (Mt.1:21).
- Filho do Homem (Lc.19:10).
- O Nazareno (At.2:22).
- O Profeta (Mt.21:11).
- O Carpinteiro (Mc.6:3).
- O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).
Relação humana com Deus
- Como Mediador e Sacerdote; Como representante da humanidade Jesus falava com Deus (Mc.15:34).
- Kenosis: Auto esvaziamento de Jesus Cristo, uma auto renúncia dos atributos divinos. Jesus pôs de lado a forma de Deus, mas ao fazê-lo não se despiu de Sua natureza divina; não houve auto extinção. Também o Ser divino não se tornou humano; Sua personalidade continuou a mesma, e reteve a consciência de ser Deus (Jo.3:13). O propósito da kenosis foi a redenção. Na kenosis Jesus deixou o uso independente do Seu poder para depender do Espirito Santo.
A NATUREZA DIVINA
DE CRISTO
Nomes Divinos
- Deus (Jo.1:1; Jo.1:18(ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13; Hb.1:8).
- Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62; Jo.5:25;10:36;
- Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).
- O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).
- Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).
- Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).
- Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).
- Senhor (At.9:17;16:31; Lc.2:11; Rm.10:9; Fp.2:11). O termo "Senhor" em grego é Kúrios, e significa Chefe superior, Mestre, e como tal era empregado à pessoas humanas, aos imperadores de Roma. Entretanto eles eram considerados deuses, e somente à eles era permitido aplicar este título, no sentido de divindade (At.2:36; IICo.4:5; Ef.4:5; IIPe.2:1; Ap.19:16).
Pelo culto Divino que lhe é atribuído
- Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10).
- Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33; Lc.5:8;24:52).
- O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6; Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11).
- A Igreja primitiva o adorou e orava Ele (At.7:59,60; IICo.12:8-10).
Pelos ofícios divinos que lhe foram atribuídos
- Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16).
- Preservador (Cl.1:17).
- Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49).
- Jesus é Jeová Encarnado (Compare Is.40:3,4 com Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9(ARA = Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27 com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).
- Pela associação de Jesus, o Filho, com o nome de Deus Pai IICo.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1; IIPe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19
Atributos divinos lhe são atribuídos
1. Atributos Naturais:
- Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55; Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27;12:25;17:27; Cl.2:3)
- Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20; Ef.1:23)
- Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8)
- Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8; Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2)
- Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6)
- Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27)
- Auto-Existência (Jo.1:1,2)
- Espiritualidade (IICo.3:17,18)
2. Atributos Morais
- Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26; IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24)
- Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1)
- Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7; IJo.5:20)
Títulos dados igualmente a Deus Pai e a Jesus Cristo
- Deus: Deus Pai (Dt.4:39; IISm.7:22; IRs.8:60; IIRs.19:15; ICr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20)
- Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo (IJo.5:20)
- Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6)
- Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4), Jesus Cristo (IIPe.1:1;Tt.2:13; Jd.25)
- Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Mt.3:3 e Jo.1:23)
- Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15; Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5 com Jo.12:41; Is.54:5).
- Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29; Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28; At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5).
- Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo (ICo.8:6; Ef.4:5).
- Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai (Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo (IIPe.1:11;2:20;3:18).
- Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3; Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25),Jesus Cristo (Lc.1:69; 2:11; At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; IITm.1:10; Tt.1:4; 3:6).
- Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo (At.4:12; ITm.2:5,6).
- Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai (ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14).
- O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4; Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14; 43:3;47:4; 54:5).
- Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17; ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14; 19:16).
- Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58).
- O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12) Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13).
- O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5; Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;; Ap.19:7;21:9).
- O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14; Hb.13:20).
Obras atribuídas igualmente a Deus e a Jesus Cristo
- Criou o mundo e todas as coisas: Deus Pai (Ne.9:6; Sl.146:6; Is.44:24; Jr.27:5; At.14:15;17:24), Jesus Cristo (Sl.33:6; Jo.1:3,10; ICo.8:6; Ef.3:9; Cl.1:16; Hb.1:2,10).
- Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (Sl.104:5-9; Jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (Cl.1:17; Hb.1:3; Jd.1)
- Ressuscitou Cristo: Deus Pai (At.2:24; Ef.1:20), Jesus Cristo (Jo.2:19;10:18).
- Ressuscitou mortos: Deus Pai (Rm.4:17; ICo.6:14; IICo.1:9;4:14), Jesus Cristo (Jo.5:21, 28, 29; 6:39, 40, 44, 54; 11:25; Fp.3:20,21).
- É o Autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus Cristo (IJo.2:29).
A Unipersonalidade de Jesus Cristo
Ficou provado que Jesus Cristo possui duas naturezas, a
divina e a humana. No entanto, embora tenha duas naturezas, Ele não possui duas
personalidades ou Pessoas, sendo uma Pessoa divina e outra humana, mas uma só e
apenas uma. Jesus Cristo é uma só Pessoa em duas naturezas distintas, porém
unidas.
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